17/01/2010

Marraio! Feridô, sou rei!


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Marraio! Feridô, sou rei!

Temo não ser
A melhor referência de paz.
O vulcão que me habita,
Que me faz raro,
Poeta contumaz,
Me rouba, por vezes,
..........Essa versão de mim.

Talvez, se vissem
O menino descalço,
Soltando pipa,
Jogando gude,
De onde vim,
Soubessem que lá atrás,
Já fui essa paz
..........Que busco, enfim...
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Anderson Fabiano
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Imagem: Google
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15 comentários:

Helena Chiarello disse...

Conservar um coração-menino, com espaço suficiente para o homem e o poeta, não é para qualquer um... O menino descalço, soltando pipa e jogando gude, ainda mora aí, entre todas essas coisas te habitam e te fazem raro...

Vou usar a mesma expressão que (provavelmente) deu origem ao nome do jogo para comentar o poema:

Good!

É especial e lindo.

Marraio, barba.

E um beijo.

chica disse...

Maravilha,Anderson!És de uma sensibilidade ímpar!abração, em férias,chica

ASAS disse...

De onde vim tbm tinha paz, tinha sonhos, mas lá atrás só fica agora nas lembranças, belíssimo, bjus, paz e bem.

Maria Helena Sleutjes disse...

O melhor de nós foi alicerçado na infância. Quem brincou assim sempre será um ser de paz e esperança. Feridor, és rei dentro e fora!
Bjos

Unknown disse...

Essa paz que a gente busca está dentro de nós mesmos, com toda a certeza!!
Um bonito poema, Anderson.
Abraços ;)
Cleoni

Maria Emília disse...

Vim retribuir a sua visita e conhecer o seu blog. Vou voltar.
Um abraço,
Maria Emília

Gaivotadourada22 disse...

Sensibilidade telúrica que a Alma guarda... não sei bem se habitamos a Paz ou se a Paz é que nos habita, entretanto tenho uma certeza, o buscar da Paz já é a própria Paz... E teu Poema se veste desta busca! Aplausos Poeta! Abraços!

Flor.MCecilia disse...

Maravilha querido,expressiva recordação,isto nos faz viver**
Tenhas um bom dia*Mil\Bjuss\Flor**

Anônimo disse...

Anderson,esse menino ainda está em seu coração nesse poema tão pleno!Adorei achar seu blog!Abraços,

Whesley Fagliari disse...

Olá Anderson,

Muito obrigado pela gentil visita no Amigo da Sofia... A casa está aberta... volte quando quiser!

Também passei para conhecer seu canto e digo a vc que muito me fez bem tudo o que vi por aqui e li... Gostei muito destas palavras:

"E cada emoção tem sua cor, seu tom e seu destino. Por isso, prefiro a gargalhada de uma alegria fugaz ou a dor eventual de um sentimento vivido à banalidade de uma vida sem emoções."

Parabéns!!!!

Luz e Paz!

Com apreço,
Whesley Fagliari

Maurélio disse...

Belíssimo poema Anderson, carregado de saudades da infância.
Abraços e parabéns pelo blog.
Conheça o meu http://poeteiroderua.blogspot.com/

Ellen Veloso disse...

Por vezes passeio pelos fragmentos de mim e me reconheço menina. Em outras, mulher. Por vezes me reconheço gente... ou me sinto bicho. Mas vou lutando para ser em mim a melhor parte, a que sou toda bom coração. Obrigada pela visita! Estou amando conhecer seu trabalho!

Ivana disse...

Oi Anderson,
Não lhe cobre tanto, mas de qualquer forma espero que você encontre sua paz, é o que todos nós queremos, apenas viver em paz. Um abraço!

valdecir disse...

Tri-companhe!

Anderson Fabiano disse...

Valdecir, bom dia!

Tentei chegar à sua página para deixar um coment, mas, como vc me comentou pelo e-mail, não consegui. Assim, deixo meu agradecimento aqui, na esperança que vc volte por essas bandas. rsss

Pelo "tri-companhe" vejo que você também foi adepto das saudosas bolinhas de gude (rssss), por isso, deixo o "desafio" bola ou burica? Ou prefere mata-mata? rssss

Meu carinho, companheiro,
Anderson Fabiano