29/01/2011
Tempos, certezas e flamboyants
Tempos, certezas e flamboyants
Não importa o tempo
E sim, o viver.
Nem a vida importa
Mas o sentir, o ser...
Pois no tempo de dizer agora,
Já é tarde, já é antes...
..........Canto, voo, ovo, novo canto
..........Tempo de plumas e cor.
..........Broto, terra, adubo, novo tronco
..........Tempo de folha e flor.
O ontem se perdeu no tempo
Como equívoco pretérito.
E hoje, diante dos olhos,
..........No jardim,
Rubro verde flamboyant
Se fez vida em mim,
Com jeito, sombra e cheiro
Da manhã que busquei
..........E encontrei, enfim...
Anderson Fabiano
Imagem: Foto de Helena Chiarello
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Poesia de Anderson Fabiano,
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União,
Vida
11/01/2011
Tuas dores minhas
Tuas dores minhas
Não me peças dos pecados.
Desses,
sei princípio, meio e fim.
E padeço
no aprendizado da remissão.
Não me peças das culpas.
Os divãs da vida
restam encharcados
de desespero e confissão.
Nem me peças dos desvios.
Encurtei o todo
na ânsia do amanhã
e, em desvarios,
perdi-me de mim mesmo.
Não sei do trigo ou do farelo no chão.
.....Mas sei dos perdões.
.....Dos que te devo
.....e dos que te clamo.
Devolve, pois,
teu sorriso ao meu destino,
pois tua dor,
quando parida
de meus desatinos,
é bem maior em mim.
Anderson Fabiano
Imagem: Google
À minha mulher Helena, meu melhor amor. A. F.
Não me peças dos pecados.
Desses,
sei princípio, meio e fim.
E padeço
no aprendizado da remissão.
Não me peças das culpas.
Os divãs da vida
restam encharcados
de desespero e confissão.
Nem me peças dos desvios.
Encurtei o todo
na ânsia do amanhã
e, em desvarios,
perdi-me de mim mesmo.
Não sei do trigo ou do farelo no chão.
.....Mas sei dos perdões.
.....Dos que te devo
.....e dos que te clamo.
Devolve, pois,
teu sorriso ao meu destino,
pois tua dor,
quando parida
de meus desatinos,
é bem maior em mim.
Anderson Fabiano
Imagem: Google
À minha mulher Helena, meu melhor amor. A. F.
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